quarta-feira, 20 de maio de 2009

Sentindo...

Bueno, hoje vou falar de sentimento.
Tudo é dor e toda dor vem do desejo?
Por que sofremos, por que o ser humano sofre?
Por que queremos tanto algo, alguém, algo em alguém...?
Por que?
Eu observo as pessoas, casais.
Por que queremos alguém para nós, como quem quer sugar para dentro da alma, dentro do corpo. Como quem quer comer, engolir e deixar que ele faça digestão dentro de si e dilua no sangue, assim se pode ter total controle sobre o bem amado ali, dentro, puramente nosso. E se pudesse viver dentro de nós, como um filho, um feto, temos total certeza de que ele esta seg
uro e amado.
Será que essa visão é feminina? Rs
O homem que quero casar diz
existir um sentimento como anseio, desejo por algo em alguém, que gostar é relativo às vezes no ser humano, diferentente de quando se ama, assim como nós dois.
O que sentimos?
Não posso assegurar como funciona, como acontece com cada um, mas a meu ver, sentimento esta como algo que existe fora do corpo. Tem vida própria. Por isso figuras de cupido com flechas, como algo que esta fora e acba flechado por ele. O que se sabia sobre isso, será que eu estou certa?
Onde pisamos?
Existem paixões, sentimentos ocultos, dores de desejo, dependência...
Onde começa e termina?

Onde começa o gostar e onde ele se mistura?
Eu sempre imaginei a paixão como se voasse, viajasse sem algo para segurar.
O amor deixa uma corda segura entre os dois mundos, o da razão e o da emoção. Quando se ama pode ser viajar seguramente pelos dois, seguros por essa corda firme.
O amor nunca acaba...ele nunca acaba. Ja as chamas começam, se propagam, se desvirtuam, se corrompem, se desintegram...e eu que não sei explicar o que acontece, como se muta, o que se bebe...se embreaga...
Amor é uma palavra falada demais talvez.
Ele acontece de tantas formas, e tão poucas vezes nos casais e é tão pouco ouvido pelos mesmos.
Eu vivo com a corda, segura.
E o sentimento, seu gostar? Onde começou, onde terminou, onde misturou, onde ele se afastou...onde virou cinzas...onde se corrompeu, onde doeu, onde ficou...me diz.
É uma mutação transgênica, é um sentimento intocável, eh um sentiment
o apossável, que pinga de um para o outro próximo. Tem os que são como doenças, mosquitos que picam, propagam...
E o amor?
Ele sim, sol brilhante, não sol amarelo do tipo que anuncia chuva
como meu pai diz. ele tem mar, tem campos, flores, mosaicos, montanhas. Ele doa, ama...ama..doa...doa..doa.
Ja viram o mar depois da chuva, quando sae o sol? Assim fica o amor depois da tempestade de desentendimentos...O sol e a paz...
Existe um filme que não esqueci mais, somente por uma parte relativamente do final. Sabe, para mim o amor é maduro. Esse filme é baseado em fatos veríd
icos, e chorei muito com a cena que vou deixar aqui. No meio de uma grande tempestade, uma das maiores do triangulo das Bermudas, o unico sobrevivente é o amor. Vejo que o amor é simples, divino, majestoso. Como um Magnata vestido de roupas velhinhas, surradas, simples.
No filme o pescador sabendo de seu destino, fala em pensamento com sua noiva que deixou em terra, com todos os preparativos para sua nova vida a dois , aquela que ele escolheu como sua companheira para a vida. ( Sabe-se q
ue as palavras dele em pensamento foram relatos do sonho que sua noiva então gravida, teve depois do ocorrido).Fiquem com essa cena linda e bye, quer dizer, amor, só amor...
Filme: Mar em Furia ( The Perfect Storm 2000)


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