quinta-feira, 5 de julho de 2012

Entre os fios da teia...


Há uma brisa densa....de fantasias, de imagens, de sentimentos...
O meu coração não me obedece, nem muito menos me obedeceu um dia...

Queria as coisas de forma mais simples,
Mas querer simplicidade já se torna algo mais complexo, mais pesado,
mais difícil, mais complicado...

Meu coração, velho amigo,
desconheço seus caminhos, tão alegres, tão livres.

Meu coração tão silvestre, tão rebelde,
e tão submisso,
tão dócil.

Mergulho em um mundo
que não conheço os caminhos, mas como nos contos,
se fezem trilhas com migalhas,
essas feitas de sentimentos,
dos mais secretos sentimentos.

Que de tantos, se confundem, se entrelaçam, me envolvem,
me encantam, ou
simplesmente me libertam,
de minha teia, minha escolha.

Há perdão para o inseto?
Se ele se deixa envolver pelos fios tão brilhantes, iluminados pelo sol.

A noite, prateados, tem um fascínio meio torpe, escurecidos pela sombra da aranha,
que a cada ruptura, procura fabricar mais, e mais, e mais...

Há perdão para o inseto?
Pecado em querer, querer as coisas mais simples.

Que mal há se de tão translucidas as teias, ele vê a natureza,
o sol, as frutas, e a esperança.
Deve haver algum grande mal nisso tudo.

Porém o coração, ele não julga.
Por entre os fios, ele acredita,
na realidade e na ilusão,
na coragem e na perdição.

Secreta é a felicidade.

Quero poder acreditar, sentir, voar.




segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

5hs

Quando a tinta desliza suavemente pelo pincel,
e os dias são sempre entardecer.
A chuva cai leve,
como uma brisa molhada.


Mas não sai o arco-íris, não adianta procurar.
Eles não são iguais, mesmo que pareça.
Quando a música tocar, suave como o balançar tranquilo das árvores,
o azul do céu fica laranja,
assim como as nuances de cores,
que se misturam com as nuvens,
que de tão tranquilas se mostram transparentes.


Quando o relógio mostrar, que ja é hora de distrair-se,
olhar em volta de seu lugar,
as crianças riem de nada, inventam formas novas de brincar,
algo como fugir e pegar,
algo como o suave molhar.
E em um breve momento, os olhos desviam para cima,
o céu se mistura com um tom de azul,
um tom de azul escuro.


Então percebe-se as cores que mudam, e olha novamente para o relógio:
hora de voltar a pensar, trabalhar, calcular, planejar.
Veja que em breves segundos, a vida mostra seu lugar...








sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Opostos Padrão












Agora ele esta lá fazendo tudo,
eu não queria nada desse jeito.

Porque as coisas não podem ser do jeito de todo mundo,
mesmo eu odiando tanto ser como todos.

Eu não queria você fazendo isso,
somente porque você entende tudo errado,
nesse seu jeito torto de enxergar as coisas.

Você vai fazendo sua cultura de feridas em mim.
E eu vou vivendo esse jeito torto de nós dois.

Não se pode enxergar margaridas em um jardim de orquídeas.
E eu só queria que você ouvisse a canção que toca nos meus ouvidos.

Não seria surpresa tudo que você diz,
mas sempre é,
sempre é.

Tudo parece tão prático e bicolor,
e você só queria que eu ouvisse a música que toca em seus ouvidos.

E agora, o que dizer disso?
Só posso ouvir aquela canção que embala minha vida, acrescentando arranjos que me dão, meio furtados por mim.

Tudo isso da o mesmo sentido das margaridas,
e eu não queria nada disso...
Eu queria que você sentisse pelo menos a fragilidade da vida.

As pessoas estão todas amarradas nessas cordas da tradição, cultura e rotina,
e você não precisa ser mais um deles, pode se soltar,
mas tudo vira teoria e palavras,
soltas (ao vento).

Não preciso me sentir errada,
nem pedir desculpas, por aquilo que não fiz.
A vida não é nada disso.

Você só precisa ser mais,
mas vejo que "mais" não é o que quer de verdade,
e é isso que me faz doer tanto assim...

Não é fazer as coisas que resolve, eu não queria nada disso,
não é teorizar a vida.

A vida com você pode ser tão boa e tão ruim,
assim como opostos,
assim,
como somos assim.

Eu falaria minha canção e você sua música.
Não chegamos a um acordo, pois para você só resta o preto e o branco.

Queria muito que você não fosse como eles.
Portanto, volte q encontrar pessoas como você.

A harmonia só se faz,
quando não se faz tantos opostos...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O universo semântico sobre vampiros

Com toda polêmica sobre a mudança da imagem do vampiro,
talvez não esteja claro sobre o que exatamente se fala, do que se lembram, do que reclamam.

Vampiros pelo que penso, lembro e sinto não se define em simples reclamação de algo. Vampiro para mim é todo o universo Dracul criado pelos tempos. Essa é minha rede semântica sobre o assunto.

Do que reclamam exatamente? Do que lembram exatamente?

Me lembro de tudo o que Drácula, vampiros, morcegos e que o clima Luís XIV envolve. Não são os caixões, os dentes caninos projetados e nem a sede de sangue exatamente que fica para mim. Tudo isso acaba sendo o estereótipo externo do vampiro, nada além disso.

Dentro do universo do Conde Drácula, ou melhor, Conde Dracul da Transilvania (Romenia), existe um mistério sedutor e perigoso, envolvente e misterioso. Essa foi a idéia passada por anos desde que sua lenda foi propagada.

O que me lembra o universo Dracul?
Me lembra a volta ao passado, a luz sinistra e romântica da lua, assim parecida com a cor da pele dos seguidores do Conde, como a personalidade arrogante e misteriosa de cada um.

Além disso, sempre criou-se um ambiente de atração e repulsa, do sensual e fatal,
das regras claras e da paixão sem limites.
A eles era atribuida a luxúria, o medo, a sofisticação, a malícia, a mentira e tudo o que é associado a figura metafórica de Lúcifer...

Mesmo com o perigo da mordida da morte, da sedução maldita e da ilusão, sempre havia aquela fantástica contextualidade entre os séculos. A mistura de épocas e a confusão que isso traz a quem assiste ou lê.

Mesmo com a imagem infantil que retrataram, de alguém que, como morcegos, se alimentam de sangue ou se transformam nesse mamífero,

Mesmo com vampiros modernizados e sem glamour, contrariando até mesmo a lenda de seu contato com o sol,
Ainda vou continuar com toda a minha semântica sobre esse incrível universo vampírico...









domingo, 13 de junho de 2010

Paisagem da janela

Olhando pela janela, dia ensolarado,
eu vejo mar de concreto, céu de um imenso azul... aves voando, serra limpa por detrás dos prédios, mergulho neles.
Daí eu penso, sinto
sentindo o calor que vem lá de fora, do sol no frio
podendo dizer que essa paisagem sim, por um momento,
é tudo que necessito...
é tudo que preciso agora...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Casamento - Postagem Temática

Respirando fundo, sobre o que escrever dentro desse tema. Porque?
Casei,
Casei faz pouco, casei de papel passado,
mas casamos primeiro com o coração...Ah isso acontece muito antes desse "papel".
Mas quando realmente acontece o casamento? Antes, depois?
Quando podemos nos dizer casados?
Agimos conforme o papel dentro da sociedade, agora aqui ele será personagem.
O papel age no subconsciente coletivo, mas no do casal, com ele começa as questões.
O homem entende diferente da mulher, assimila de forma muito mais objetiva talvez.
Sou mulher!
Vou falar muito bem explicado o MEU lado da história!
Oras afinal, mulher sonha, se antes tudo era cor-de-rosa, agora ficou vermelho mulher...
Ficamos mais responsáveis, mais amadas, mais intensas, mais mulher.
Somos casadas, somos a esposa, podemos tudo. Temos a posição de primiera dama na vida de nosso amor, agora marido. Temos uma vida inteira juntos pela frente, mas agora somos: mulher.
O homem?
A esse amedronta. O fato de se tornar esposa, dona, a patroa,
a mulher mãe de seus filhos, a rainha do lar, a dona de todoas as suas horas de folga, de irritação, de refeição...
Aquela que qdo virar na cama, estará lá, de quando entrar no banheiro...
Estará lá!
Quando estiver querendo ficar sozinho: estará lá!
Sempre ali! Sempre! Sempre! O resto de nossas vidas tendo q aturar...
Sou mulher.
Falo o que sei de mulheres, ou de mim, não de homens...rs
Mas caiam em si, caiamos em si.
Somos empreendedoras, independentes, damos conta do recado, somos estudiosas,
não sabemos se vamos ter filho, mas quando tivermos saberemos cuidar, muito mais que o papai, no qual não temos a menor pretensão de ser uma mandona...rs.
Hoje a maioria de nós não passa nem perto do que foi nossas mãe e nossas avós.
Acima de tudo, queremos tb nossa individualidade, nossas amigas, nosso momento consigo mesmas.
Somos aquela pessoa especial, que um dia vc se apaixonou, aquela que você pode confiar pra qualquer momento, aquela qual o sorriso lhe fascina, aquela que vai te colocar no colo, mesmo sendo forte, aquela q te ama.
Ele, ele é também um menino, um homem, aquela pessoas especial pelo qual nos sentimos protegidas, a árvore que nos da sombra, o homem de nossas vidas, o que modificou nossa nosso mundo, que escolhemos para ser pai de possíveis filhos, aquele que amamos e somos amadas por ele.
Quando começa o casamento?
Para mim, desde que escolhemos aquela pessoa para ser a pessoa de nossas vidas. Não há começo, meio e fim de um relacionamento, só existe o começo e o meio, o presente...
Então começa no coração, emenda com o papel, para quem o escolhe, mas principalmente, esta cheio de amor, dificuldades, momentos especiais, expectativas sufocantes, medos, inseguranças, amizade, companhia, compreeensão, aprendizado...
Pelo coração, eu os declaro: marido e mulher.












http://blogsintonizados.blogspot.com/

terça-feira, 11 de maio de 2010

Extraterrestre

Sabe,
encanta-me a idéa de extraterrestres em nosso planeta,
encanta-me a idéia de ser um deles.
Encanta-me a idéia de não pertencer a esse mundo.
Pois não pertenço mesmo.
Para os terrestres, parece loucura, insanidade, fuga, irresponsabilidade, fraqueza...
Nada de bom.
Para os ET, algo extremamente normal.
Me encanta essa idéia.
Pode nem ser real,
como pode ser.
Mas é realmente o bálsamo,
para tanta dor.
Possuo as característica necessárias: marca de nascença, amor pelo próximo, amor dos animais e crianças por mim e eu por eles, sexto sentido aguçado, irritabilidade, cansaço, indignação e tristeza pelas maldades das pessoas, saudade de coisas q não existem por aqui.
Só posso ser alienígena,
pois quero sempre o bem,
e não acho isso nada anormal de se dizer,
nem demagógico.
Não vejo fortuna no dinheiro, mas no q se faz com ele.
Não vejo valores totalmente na aparência, mas sim no que a pessoa traz dentro de si.
não acho isso anormal de se dizer,
nem demagogia.
Esses conceitos sobre boas intenções são maldades de quem não tem.
Provoco inimizades, somente por existir, incomodo.
Não me habtuo a nenhum circulo humano,
n tenho inveja má
n prejudico ninguém sem que alguém tenha me feito algo.
Não tomo iniciativas perversas e interesseiras achando q isso eh ser vencedor.
Não debocho dos bons.
Tenho temperatura mais fria q tds, sinto frio.
Sinto outros mundo, prevejo coisas, desconecto sensorialmente
fico em transe
me distraio facilmente por isso.
Não quero tirar nada de ninguém,
não sou santa por nada disso,
sou brava, impulsiva: n pise no meu calo!
Sinto o corpo um cárcere,
sonho q voo.
Mesmo assim sinto-me guerreira,
brigo, luto, faço o que for.
Mas me sinto deslocada.
Sou vaidosa! Gosto de estar sempre bonita, mulher, sou charmosa!
Mas como fico triste com a maldade presente 24hs nos humanos...
Sou parte disso?
Encanta-me muito a idéia de ser um extraterrestre...mas sou filha de Deus, por isso sou dessa forma.
Sou filha de Deus...