quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Solidão


Solidão,
aquela profundamente tranquila,
profundamente pensativa,
complexa.

Aquela profundamente quieta,
profundamente apreensiva,
profundamente inteligente.

Solidão dos poetas.

Existe um mundo inteiro,
em uma unica solidão.

Há uma sensação de segurança, de cia de si mesmo,
mesmo na mais profunda ausência.

Há uma paz nessa sorrateira sensação.

Solidão dos poetas.

Inevitável solidão.

Essa é daquelas que fixamos no horizonte, olhamos a mente,
o sexto sentido,
outra dimensão,
aguçamos a percepção.

Pensamos na vida, em muitas coisas, milhares de coisas,
tudo num único horizonte.

Solidão da paz aparente, da dor e revolta interna, inconsequente.
Solidão que faz crescer.

Mas não é só isso, é maior, é mais sublime.
Não consigo chegar na dimensão, achar palavras certas para descrever.

Resumo em dizer que, é aquela em que o olhar perde-se no horizonte, td num único horizonte...