quarta-feira, 27 de maio de 2009

Dor



Quero dizer que ainda sinto dor.
Eu não sei se é um desabafo, se eh mais um texto, se é isso que quero fazer, ficar aqui desabafando.
O que posso dizer é que sinto sim ainda uma dor, aquela dor no meu peito.
Mais ainda sinto dor, dor pela coisas que estão aqui no mundo, na minha vida.
Só sei que a dor ainda estou sentindo, de estar querendo ficar sozinha um pouco. Não sei se isso é algo destrutivo no momento, mas gostaria de ter meu amor perto.
São algumas coisas no momento que preciso fazer. Não tenho filhos,
quero ficar sozinha,
sem ser responsável por tristezas,
quero ficar sozinha.
Não sei se sozinha ficaria solitária.
Mas quero ficar sozinha.
Quero ficar bem.
Se não posso ter carinho,
quero ficar sozinha.
Quero silêncio, silêncio normal que ja não tenho mais.
Quero viver minha vida,
saudades dele
saudade de mim.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Henri de Toulouse Lautrec

Vou deixar vocês com ele, nosso Lautrec.

Boemio coxo, de abraços a noite.
Eu que nem pensava existirem tais pinturas, elas estavam em tão sorridente mente.
Toulouse será o sorriso eterno, sem eu saber me diluir em versos.
Pintou além dos bailes, dançarinas, beijos, gravuras, pintou alguras de lágrimas não corridas, dos rostos de temperatura fria, dos sangues que ja mal circulavam.
Ele sorria, manco, por isso sorriso duas vezes forte.
Inspirou Van Gogh.
Ah! Quantos risos e vidas tinham ali meu caro Henri,
Assim livre de tudo...longe do luxo, do nome.
Liberdade nas ruas dos trabalhadores, mistura alcool com verdades nuas, filhos abandonados
da cidade que gritou Liberté, Egalité, Fraternité,
E manda comerem croissant.
Se não tem pão, bebam as noites, misturem-se aos artistas, vejam Toulouse, fumem a liberdade da realidade.
Misturem as tintas, Japão, sejam pequenos e gênios!

Eu que nem pensava existirem tais pinturas, que interessante encantamento.
Pinceladas certas, cores do movimento.
Toulouse queria fotografar.
Sorria, sorria!
Pinturas geniais, pincéis úteis em toda sua função: agradeçam ser instrumento de tão notável mão!
Feliz era Lautrec, e como era. Dance La Goule! Dance essa noite, para que todos façam sua parte e o pintor seu número...
Lala















































sábado, 23 de maio de 2009

Meu Amor Recorre Calado, Entre Labios Ousados (Se perde neles, mesmo que somente a olhá-los...)

Meu amor recorre calado,
Entre labios ousados,
Entre labios afoitos, macios, famintos...
Ele domina, e eu procuro calada, por eles, tão tenros e bonitos.

Quero tudo para mim, o corpo que abriga-os, não desejo somente o que a vida pode me dar,
Eu quero a essência, quero o prakriti e o purusha,
Quero poder ter o tudo, quero possuir tudo,
Tocar o que te transcende, o sublime.
Mais que tudo.
Mais que qualquer.
Deitar na sua grama, rolar nas suas flores, plantações, e no que lhe é de subsistência,
Quero sua alma, a parte que me compete, não mais que tudo não mais que tudo dela.

Quero você
E eu, deitada nos seus pastos, ruas, tráfego de seus pensamentos,
Seu sol
Sua noite
Sua lua
Não mais que tudo, não mais que tudo

Quero ser a primeira, a única, e a ultima...
Faça-se ferrugem em seu ser
A bainha da adaga
Quero possuir
Ganhar
Sutilmente pedir
Não mais que tudo
Assim seremos um só,
Misturar
Levitar
Sem começo, sem meio, sem fim
Eterno, doce
Nosso

Meu
Amor
Recorre
Calado
Entre
Labios
Ousados, recorre calado, querendo não mais que tudo e peço sutil, de mãos dadas, caminharmos eternamente.

Lala

Declaração

Nada de nada amor...
Usarei Piaf, ja que vc conhece e eu, para postar sobre o que citei e admiro muito, minhas memórias emotivas....

Meu Amor Recorre Calado, Entre Labios Ousados (Se perde neles, mesmo que somente a olhá-los...)

Non, Je Ne Regrette Rien

Edith Piaf

Composição: Michel Vaucaire / Charles Dumont

Não! Nada de nada...

Não! Eu não lamento nada...
Non... rien de rien...
Nem o bem que me fizeram
Non... je ne regrette rien
Nem o mal - isso tudo me é igual!
Ni le mal - tout ça m'est bien égal!

Não, nada de nada...
Non... rien de rien...
Não! Eu não lamento nada...
Non... je ne regrette rien
Está pago, varrido, esquecido
C'est payé, balayé, oublié,
Não me importa o passado! (2)
Je me fous du passé!

Com minhas lembranças
Avec mes souvenirs
Acendi o fogo (3)
J'ai allumé le feu,
Minhas mágoas, meus prazeres
Mes chagrins, mes plaisirs,
Não preciso mais deles!
Je n'ai plus besoin d'eux!

Varridos os amores
Balayé les amours
E todos os seus temores (4)
Avec leurs trémolos
Varridos para sempre
Balayés pour toujours
Recomeço do zero.
Je repars à zéro...

Não! Nada de nada...
Non... rien de rien...
Não! Não lamento nada...!
Non... je ne regrette rien
Nem o bem que me fizeram
Ni le bien qu'on ma fait,
Nem o mal, isso tudo me é bem igual!
Ni le mal - tout ça m'est bien égal!


Não! Nada de nada...
Non... rien de rien...
Não! Não lamento nada...
Non... je ne regrette rien
Pois, minha vida, pois, minhas alegrias
Car ma vie, car mes joies,
Hoje, começam com você!
Aujourd'hui, ça commence avec toi!

Hoje começa com vc !!!

Com vcs a Diva...Piaf

Alquimia do Verbo

Essa vou deixar em português mesmo, pois ela merece ser lida de forma simples. É uma genial poesia de Jean - Nicolas Arthur Rimbaud.

A mim. A história de mais uma das minhas loucuras.
De há muito que me gabo de
possuir todas as paisagens possíveis e que acho ridículas
as celebridades da pintura e da poesia moderna.

Amei pinturas idiotas, vãos de portas, bugigangas,
panos de saltimbancos, estandartes, estampas baratas,
literatura fora de moda, latim eclesiástico,
livros eróticos sem caligrafia, romances antigos,
contos de fadas, contos para crianças, velhas óperas,
refrões ingénuos, ritmos simplicíssimos.

Sonhei com cruzadas,
com viagens de descobrimento das quais não existiam relatos,
repúblicas sem histórias, guerras de religião sufocadas,
revoluções de costumes, movimentos de raças e de continentes:
acreditei pois em todas as magias.

Inventei a cor das vogais! - A negro, E branco,
I vermelho, O azul, U verde
Determinei a forma e o movimento de cada consoante,
e, com ritmos instintivos,
procurei inventar um verbo poético acessível, custe o que custar,
a todos os sentidos. Guardei a tradução.

Era acima de tudo um esboço. Escrevi os silêncios,
as noites. Anotei o indizível. Firmei vertigens

- Arthur Rimbaud
(tradução de Rui Bebiano)

Après moi le Regina

Que incrível, em homenagem a Regina Spektor, vou deixar um poema de Arthur Rimbaud do livro Le Illuminations, o que mais gosto.

Après le Déluge
top

Aussitôt après que l'idée du Déluge se fut rassise,
Un lièvre s'arrêta dans les sainfoins et les clochettes mouvantes, et dit sa prière à l'arc-en-ciel, à travers la toile de l'araignée.
Oh! les pierres précieuses qui se cachaient, - les fleurs qui regardaient déjà.
Dans la grande rue sale, les étals se dressèrent, et l'on tira les barques vers la mer étagée là-haut comme sur les gravures.
Le sang coula, chez Barbe-Bleue, aux abattoirs, dans les cirques, où le sceau de Dieu blêmit les fenêtres. Le sang et le lait coulèrent.
Les castors bâtirent. Les "mazagrans" fumèrent dans les estaminets.
Dans la grande maison de vitres encore ruisselante, les enfants en deuil regardèrent les merveilleuses images.
Une porte claqua, et, sur la place du hameau, l'enfant tourna ses bras, compris des girouettes et des coqs des clochers de partout, sous l'éclatante giboulée.
Madame *** établit un piano dans les Alpes. La messe et les premières communions se célébrèrent aux cent mille autels de la cathédrale.
Les caravanes partirent. Et le Splendide-Hôtel fut bâti dans le chaos de glaces et de nuit du pôle.
Depuis lors, la Lune entendit les chacals piaulant par les déserts de thym, - et les églogues en sabots grognant dans le verger. Puis, dans la futaie violette, bourgeonnante, Eucharis me dit que c'était le printemps.
Sourds, étang; - écume, roule sur le pont et passe par-dessus les bois; - draps noirs et orgues, éclairs et tonnerres, montez et roulez; - eaux et tristesses, montez et relevez les déluges.
Car depuis qu'ils se sont dissipés, - oh, les pierres précieuses s'enfouissant, et les fleurs ouvertes! - c'est un ennui! et la Reine, la Sorcière qui allume sa braise dans le pot de terre, ne voudra jamais nous raconter ce qu'elle sait, et que nous ignorons!

Após o dilúvio

Nem bem se aquietara a idéia do Dilúvio,

Uma lebre parou entre os sanfenos e as inquietas campânulas e elevou sua prece ao arco-íris, através da teia de aranha.

Oh! As pedras preciosas que se escondiam, — as flores que já olhavam.

Na grande rua suja os açougues se ergueram, e os barcos foram levados ao mar, que, no alto, era em degraus como nas figuras.

O sangue correu, na casa de Barba-Azul, — nos matadouros, — nos circos, onde o selo de Deus empalidecia as janelas. O sangue e o leite corriam.

Os castores construíam. Saía fumaça dos cafés nos botequins.

Na mansão de vidros ainda gotejante, as crianças contemplavam as imagens maravilhosas.

Uma porta bateu, — e na praça do vilarejo, a criança girou seus braços, envolvendo os cata-ventos e os galos dos campanários, sob o fulgurante aguaceiro.

A senhora*** instalou um piano nos Alpes. A missa e as primeiras comunhões foram celebradas nos cem mil altares da catedral.

As caravanas partiram. E o Hotel Esplêndido foi erguido em meio ao caos de gelos e noite polar.

Desde então, a Lua ouviu os chacais berrando pelo deserto dos timos, — e as éclogas em tamancos rugindo no pomar. Depois, na floresta violeta, coberta de brotos, Eucaris me disse que chegara a primavera.

—Surge, lago, —Espuma, rola sobre a ponte a e sobre os bosques; — panos negros e órgãos, — relâmpagos e trovão, — subi e rolai; — Águas e tristezas, subi e restaurai os Dilúvios.

Pois desde que eles se dissiparam, — oh! as pedras preciosas enterrando-se, e as flores abertas! — reina o tédio! E a Rainha, a Feiticeira que acende sua brasa no pote de barro, jamais quererá contar-nos o que ela sabe, e que nós ignoramos.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Luz, Luz, Luz, mom amour...




A minha inspiração de hoje vem sobre O ano da França no Brasil, mas não por esse evento, e sim pelo que me remete. O que me vem a mente, a me quando se fala de França, quando falam sobre o ano da França no Brasil?
Ora, o que me vem seriam as memórias emotivas, aquilo que tenho guardado no subconsciente e no consciente do que me remete a esse país. Não estou falando de coisas que todos lembram como torre Eiffel etc, e sim o que eu particularmente me recordo, coisas impregnadas da infância, coisas subjetivas, cognitivas ao longo de minha vida. Não falo de marcos históricos, revoluções, perfumes, mas de coisas que acredito que todos tem e não comentam, somente sentem. Parecem coisas bobas algumas, por isso não comentadas rs, enfim, mas para mim são importantes como tudo que esta dentro de mim. Eis o que vem é : Toulouse Lautrec, Ratatoullie, Rimbaud, Monet, croissant, Du la Croix, Napoleão, um clipe da banda Six Pence None the Rich em que cantam a música Kiss Me ambientado na França, com roupas de época, ruelas e bosques, assim lúdica e com aquela melancolia feliz colocada pelos artistas sobre o país. Lembro de Le Fabouleux Destin D´Amlie Poulain´e a musiquinha francesa que toca neste filme, me lembro até de um desenho Pepe Le Pew da Warner, genialmente feito por Charles Jones é um dos que mais amo, ele com certeza me vem como lembrança infantil de uma França romântica do século XIX com paixão inflamada do gambá, de fundo as ruelas e o sotaque engraçadíssimo de Pepe caçando sua amada penélope...rs
Eu diria que de todos o que se torna mais forte seria o que me marcou mais na vida, que seria o grande pintor Toulouse Lautrec e a vida noturna e pregressa da boemia francesa e seus cabarés, o mais famoso claro Moulin Rouge. Sua biografia foi incrível de ler e estudar suas pinturas também. Incrível realidade representada de tudo que ele via, sentia, cheirava, observava. Os olhares perdidos de mulheres solitárias, as danças, a bebida...tudo como era literalmente, assim como Canaletto pintou Veneza de uma forma que nenhum outro havia pintado. Pintou a verdadeira Veneza com seus cortiços incluídos em obra, a beleza da realidade.
Arthur Rimbaud também, o poeta simbolista. Sua biografia também muito me marcou, para toda a vida. Incrível e emocionante, chocante, encantadoramente rebelde. Seus poemas, vida apaixonate. Sedutoramente calado gênio de todos os tempo. Ele fazia alquimia com as letras e apaixonava a todos por ter nascido tão genial. Sensibilidade profunda e incontável, dor de tocar o mundo com os dedos e cair nele. Rimbaud era pura alma transcendente entre os mundos intocáveis e o real, como se solitariamente ouvisse o que os pobres normais não podem jamaz. Mas ele foi muito mais do que isso, uma alma sofredora, enorme, tão grande que não coube em seu pequeno corpo. Suas poesias em sua lingua natal me trouxe todo brilho do simbolismo e grandeza artística francesa, todo o ar francês que somente tão intenso poeta poderia passar. A gente se imagina lá algumas horas, de tão forte e marcante vida.
Bennie e Binnie os coelhinhos apaixonados foram quadrinhos que eu tive na infância, nunca me saiu da cabeça aqueles cenários por detrás deles, o romantismo, cafés...
Falo do clipe Kiss Me por que vi uma vez na pré-adolescencia para nunca mais esquecer. A sensação é de ja ter vivido aquilo tudo, como saudosismo de um tempo que não vivi.
E por fim Èdith Piaf, claro, para fechar meu post, uma das maiores refêrencias parisienses da história. Incrível talento e arte, com musicas que deixaram gravada sua história trágica, melodiosa e também intensa de vida, quanta intensidade ... Vou deixar um video da maior intérprete na minha opnião de um dos grandes sucessos de Piaf, Composição: Jacques Brel. Maysa com essa música, em um dia quando eu tinha meus 09, 10 anos de idade assistindo imagens de um show onde ela cantava essa obra-prima, me mostrou pela primeira vez o que era sentir intensamente uma música e interpretá-la, tomada de sentimento profundamente igual, virando somente ele, como que se no momento que Maysa cantava Ne me quitte pas, ele se transformasse só em sentimento e nunca mais esqueci. O olhar de Maysa sempre que interpretava, me mostrou o que era sentir de verdade, o que era cantar de verdade.
Vou tentar deixar aqui algumas obras sobre os que citei postados e de mais que eu lembrar.
E, com francês perfeito, profundo sentir, de tudo que não se explica e de uma imensidão de palavras num olhar, impressionante interpretação e música, numa fusão Brasil-França, com vcs Maysa.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Sentindo...

Bueno, hoje vou falar de sentimento.
Tudo é dor e toda dor vem do desejo?
Por que sofremos, por que o ser humano sofre?
Por que queremos tanto algo, alguém, algo em alguém...?
Por que?
Eu observo as pessoas, casais.
Por que queremos alguém para nós, como quem quer sugar para dentro da alma, dentro do corpo. Como quem quer comer, engolir e deixar que ele faça digestão dentro de si e dilua no sangue, assim se pode ter total controle sobre o bem amado ali, dentro, puramente nosso. E se pudesse viver dentro de nós, como um filho, um feto, temos total certeza de que ele esta seg
uro e amado.
Será que essa visão é feminina? Rs
O homem que quero casar diz
existir um sentimento como anseio, desejo por algo em alguém, que gostar é relativo às vezes no ser humano, diferentente de quando se ama, assim como nós dois.
O que sentimos?
Não posso assegurar como funciona, como acontece com cada um, mas a meu ver, sentimento esta como algo que existe fora do corpo. Tem vida própria. Por isso figuras de cupido com flechas, como algo que esta fora e acba flechado por ele. O que se sabia sobre isso, será que eu estou certa?
Onde pisamos?
Existem paixões, sentimentos ocultos, dores de desejo, dependência...
Onde começa e termina?

Onde começa o gostar e onde ele se mistura?
Eu sempre imaginei a paixão como se voasse, viajasse sem algo para segurar.
O amor deixa uma corda segura entre os dois mundos, o da razão e o da emoção. Quando se ama pode ser viajar seguramente pelos dois, seguros por essa corda firme.
O amor nunca acaba...ele nunca acaba. Ja as chamas começam, se propagam, se desvirtuam, se corrompem, se desintegram...e eu que não sei explicar o que acontece, como se muta, o que se bebe...se embreaga...
Amor é uma palavra falada demais talvez.
Ele acontece de tantas formas, e tão poucas vezes nos casais e é tão pouco ouvido pelos mesmos.
Eu vivo com a corda, segura.
E o sentimento, seu gostar? Onde começou, onde terminou, onde misturou, onde ele se afastou...onde virou cinzas...onde se corrompeu, onde doeu, onde ficou...me diz.
É uma mutação transgênica, é um sentimento intocável, eh um sentiment
o apossável, que pinga de um para o outro próximo. Tem os que são como doenças, mosquitos que picam, propagam...
E o amor?
Ele sim, sol brilhante, não sol amarelo do tipo que anuncia chuva
como meu pai diz. ele tem mar, tem campos, flores, mosaicos, montanhas. Ele doa, ama...ama..doa...doa..doa.
Ja viram o mar depois da chuva, quando sae o sol? Assim fica o amor depois da tempestade de desentendimentos...O sol e a paz...
Existe um filme que não esqueci mais, somente por uma parte relativamente do final. Sabe, para mim o amor é maduro. Esse filme é baseado em fatos veríd
icos, e chorei muito com a cena que vou deixar aqui. No meio de uma grande tempestade, uma das maiores do triangulo das Bermudas, o unico sobrevivente é o amor. Vejo que o amor é simples, divino, majestoso. Como um Magnata vestido de roupas velhinhas, surradas, simples.
No filme o pescador sabendo de seu destino, fala em pensamento com sua noiva que deixou em terra, com todos os preparativos para sua nova vida a dois , aquela que ele escolheu como sua companheira para a vida. ( Sabe-se q
ue as palavras dele em pensamento foram relatos do sonho que sua noiva então gravida, teve depois do ocorrido).Fiquem com essa cena linda e bye, quer dizer, amor, só amor...
Filme: Mar em Furia ( The Perfect Storm 2000)


terça-feira, 19 de maio de 2009

Cannes e Los Abrazos Rotos


Enquanto Lula visita a China, eu falo de Cannes, afinal gosto muito de cinema. Sim porque, dentro dos noticiários sobre o evento, entre comédias do ator brasileiro polêmicamente como um gay ao lado de Jim Carrey, caldas de vestidos e o possível Palma de ouro Un Prophète, mesmo com a presença de Paulo Coelho, eu fico com Los Abrazos Rotos de Almodóvar.
Eu nem deveria estar escrevendo aqui porque ainda não vi o filme, mas os comentários foram muito instigantes e pela descrição, um filme pertubador,envolvente mesmo que praticamente rotulado como não sendo uma das melhores películas feitas pelo cineasta, surpreeendeu mesmo assim.
Mas Almodóvar esta tão radiante, tão feliz que acredito que seja o trabalho que mais o satisfez.
Ele fala de um diretor, roteirista e escritor e a criação de seu filme,que ao sofrer um acidente perde a visão. Com a personagem de Penélope Cruz como mulher dele e protagonista da história, não deixando a tradição de Pedro ao colocar mulheres como carro chefe, foi descrito como um grito a todos os cineastas pela liberdade do corte final. Também descrevem como sobre contextualidade com a história da Espanha e a Guerra Civil, o lado emocional do período.
Almodóvar deu uma grande coletiva e que foi elogiada por todos q li, " Um banho de inteligência ao lado de Penélope Cruz"
Então vamos lá, Los Abrazos Rotos, rir e chorar.
E ainda tem Paulo Coelho, Scorsese com os sapatinhos vermelhos e os clássicos restaurados, Rodrigo e Jim Carrey,Un Prophéte, Estreante brasileiro, Antichrist, etc...
Canes 2009!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

About Jazz and Blues

Então, estava eu faz um tempo atrás a perambular pela net e me deparei com um blog que tinha um texto muito interessante. era sobre Bassie Smith e uma interpretação perfeita sobre os bêbados do blues, isto é, da alma solitária.
Simplesmente para mim que gosto de ouvir Bassie Smith, Lady Day entre outros, virou a descrição intocável de tudo o que eu não sei explicar tão impiedosamente correto texto.
De quebra vem curiosidades da vida de Bassie. Vale a pena ver, não esqueci mais.
Não é muito fácil encontrar informações sobre ela, a não ser suas músicas, videos no youtube.
Para quem não sabe Bassie Smith é uma das mais perfeitas cantora de blues e na minha opnião a mais perfeita, e que por sinal não deram a devida importancia em sua época. .Mas isso para quem conhece o blues e o jazz, é praticamente a alma deles não ser reconhecido, afinal era musica de boemia, palavras xulas, bêbados e fora dos padrões para a época, mas de grande qualidade.
Enfim, Jazz e Blues são um estilo de vida, feito por cantores que tinham alma gigante, complexa e intensa, como o poeta que canta solitariamente e bebadamente sua solidão profunda e incrivelmente doce...Vale a pena ler chama-se Cia Solitária: Homem de Argila e o texto: Madalena Bêbada do Blues
http://leolama.blogspot.com/2008/08/madalena-bbada-de-blues.html

Exclusividade




exclusivo
ex.clu.si.vo
adj (excluso+ivo) 1 Que exclui; que tem força ou direito para excluir. 2 Incompatível com outra coisa. 3 Especial, privativo, restrito. sm Direito de não ter concorrentes numa indústria ou numa empresa.

Nós seres pensantes, amantes e viventes, temos uma pedrinha que incomoda a caminhada. Algumas vezes esquecemos dela, mas ela esta ali, uma hora o sapato faz algum movimento que desloca ela nos fazendo sentir uma inquietude.

Por que essa ansia de querer ser dono, unico?

Conseguimos exclusividade em algo, ficamos felizes, mas como se não bastasse, em rampante napoleônico, nos tomamos da tal inquietude e queremos cada vez mais.

Também quero ser exclusiva, a unica, de tudo e de sempre, sempre...

Um arrombo egoísta ou uma vontade justa?

Será que conseguimos dar exclusividade em tudo? E conseguimos exclusividade em tudo?

Só sei que às vezes ela é cobrada, mesmo quando se quer o botão mais fresco e intocado, sendo que ele passou por mãos que o colheram, mãos que o jogaram em alguma caixa junto com tantas outras rosas e botões, mãos que o deixaram cair ou esbarraram com desdém quase o despetalando, mãos que colocaram a proteção em cima de suas pétalas...

Será que consigo também exclusividade? Mesmo quando quero o perfume mais gostoso, mais diferente que achei de todos, sabendo que milhares de mulheres ja o usaram, o provaram...

Queremos o que não podemos dar.

domingo, 17 de maio de 2009

Cupido


Esse texto foi escrito quando eu estava ainda conhecendo meu noivo.
Gosto desse texto apesar de fazer um bom tempo que escrevi...



E com vocês: a rosa florescendo novamente em botão...!

Queridos, como é ruim se interessar por alguém tão longe?

Por que tão longe?

Quando penso q me gosta, depois não sei mais...milhares e milhas de distancia se parecem mais qdo não sei o que pensa...

Ah...esse meu dedo torto, esse cupido vesgo e travesso...acerte pelo menos uma vez...

Se eu pudesse acertar a quem doar meus sentimentos,

para que eles não sejam assim tão liberais, tão sem malícia,

tão assim sem conjuntura, sem jeito,

Eu teria um coração, uma maneira deveras igual de ser egoísta...

Meus sentimentos então não seriam uma coisa tão boa,

Tão humana, tão pouca, tão ingênua,

Comparado ao universo é o quão pequena a qtde, mas se eu puder doar o tanto, que ele se divida e que se multiplique, se propague

assim me enchendo dele mesmo,

que sejam igual a uma criança,

Por que se eu conseguir que sejam como os de criança, eu dormirei tranquila, sem me culpar todos os dias pelo que fiz e pelo que não fiz,

Mas a vida é feita de tudo o que acontece, e o que não fiz, amanhã será sempre um recomeço...

Pensativa e Subjetiva


Pensamentos nos movem.
Somos seres pensantes, mesmo que algumas pessoas ajam e e nos fazem acreditar o contrário.
Por isso criamos coisas, temos idéias, criatividade.
Pensamentos e grandes deles tiveram os filósofos, escritores, poetas...
Estou aqui para colocar os meus também, curiosidades e afins. Podem postar a vontade seus pensamentos.