domingo, 28 de março de 2010

Ingênua

Tão ingênua a menina da borboleta,
de tão feliz e graciosa,
se perdeu por esse mundo afora.

Tão ingênua essa menina,
que a vida assim lhe aflora,
esperando bem quietinha,
a borboleta cor de amora.

Tão ingênua a menininha,
que pulando vai seguindo
o inseto que agora
aos pouquinhos vai sumindo.

Tão ingênua essa menina,
que na floresta esta perdida,
não pensou, e de burrinha
não percebe a despedida.

Tão ingênua é essa menina,
que de distraída não sabia,
a borboleta só queria
vir aqui lhe dar bom dia.

Tão ingênua essa menina,
que pensou ser preferida,
com a atenção de que podia
diferença não fazia.

A borboleta só não pousa,
em quem esta perdida,
volta, grita, qualquer coisa
Vai devolta à tua vida.

E assim depois de encontrada,
não estará mais tão sozinha,
a borboleta encantada
pousará delicadinha
não sairá mais a procura,
não mais ingênua menininha.

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