sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Opostos Padrão












Agora ele esta lá fazendo tudo,
eu não queria nada desse jeito.

Porque as coisas não podem ser do jeito de todo mundo,
mesmo eu odiando tanto ser como todos.

Eu não queria você fazendo isso,
somente porque você entende tudo errado,
nesse seu jeito torto de enxergar as coisas.

Você vai fazendo sua cultura de feridas em mim.
E eu vou vivendo esse jeito torto de nós dois.

Não se pode enxergar margaridas em um jardim de orquídeas.
E eu só queria que você ouvisse a canção que toca nos meus ouvidos.

Não seria surpresa tudo que você diz,
mas sempre é,
sempre é.

Tudo parece tão prático e bicolor,
e você só queria que eu ouvisse a música que toca em seus ouvidos.

E agora, o que dizer disso?
Só posso ouvir aquela canção que embala minha vida, acrescentando arranjos que me dão, meio furtados por mim.

Tudo isso da o mesmo sentido das margaridas,
e eu não queria nada disso...
Eu queria que você sentisse pelo menos a fragilidade da vida.

As pessoas estão todas amarradas nessas cordas da tradição, cultura e rotina,
e você não precisa ser mais um deles, pode se soltar,
mas tudo vira teoria e palavras,
soltas (ao vento).

Não preciso me sentir errada,
nem pedir desculpas, por aquilo que não fiz.
A vida não é nada disso.

Você só precisa ser mais,
mas vejo que "mais" não é o que quer de verdade,
e é isso que me faz doer tanto assim...

Não é fazer as coisas que resolve, eu não queria nada disso,
não é teorizar a vida.

A vida com você pode ser tão boa e tão ruim,
assim como opostos,
assim,
como somos assim.

Eu falaria minha canção e você sua música.
Não chegamos a um acordo, pois para você só resta o preto e o branco.

Queria muito que você não fosse como eles.
Portanto, volte q encontrar pessoas como você.

A harmonia só se faz,
quando não se faz tantos opostos...

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